A equipe de Atletismo da BM&FBovespa participou de avaliações no NAR hoje, em preparação apra os Jogos Pan-Americanos de 2015.
A equipe conta com duas atletas em posições distintas de suas carreiras, mas com o mesmo objetivo.
De um lado, temos a olímpicaKeila Costa, recordista brasileira de salto triplo, medalhista Pan-Americana e participante de três Olimpíadas. Do outro, temos Janaína Aparecida, uma atleta que há apenas um ano e meio teve que contar com a ajuda de um programa de televisão para ganhar uma casa.
Janaína contou com o NAR no começo de sua carreira. Ainda jovem e desconhecida, foi o NAR e a equipe de Irineu Loturco que avaliou a atleta e detectou seu grande potencial para o esporte. Hoje, ela faz parte da equipe do técnico Neilton Moura e sonha com uma vaga nos Jogos Pan-Americanos em Toronto.
"Eu sou muito agradecida ao NAR," ela diz. "Foram eles que viram que eu tinha potencial para o esporte e hoje eu volto aqui me sentindo mais forte, mais rápida e uma melhor atleta."
Janaína, porém, não esconde que a presença de Keila na equipe a ajuda muito. Ela diz que treinar com a olímpica é "um sonho realizado" e que apenas a motiva mais a cada dia. Keila, por sua vez, sabe muito bem como é essa sensação.
"Eu também já fui a mais nova do time, já fui a fã," ela diz. Por isso, ela afirma que tenta passar bons valores para as meninas.
"Quero que elas vejam uma boa imagem e tentem se espelhar. Quero que elas saibam que pra suceder no esporte não basta apenas disciplina e compromisso na pista, tem que ser fora dela também," ela continua.
Keila também falou das dificuldades de se manter motivada após tantas conquistas. Para ela, nada melhor como um dia após o outro.
"Pra mim, cada ano que passa já foi. A cada ano que se inicia, eu procuro novas metas," ela diz, determinada. "E se em algum ano eu tenho uma lesão, ou um mal resultado, sempre tento me perguntar o porquê disso."
E é exatamente aí que o NAR entra.
Keila é praticamente uma veterana do Núcleo, sendo avaliada aqui desde 2011. Ela diz que a maior inflência do projeto em sua carreira é o incentivo.
"Não sou só eu que digo isso. Muitos outros atletas de outras modalidades que eu converso dizem a mesma coisa – o melhor do NAR é que aqui dentro tem pessoas que acreditam no nosso trabalho. Tanto que toda vez que eu venho aqui eu percebo que eu melhorei."
Ambas as atletas (e o resto da equipe) agora vão iniciar os treinos específicos para as eliminatórias dos Jogos Pan-Americanos na próxima semana – com os resultados das avaliações do NAR embaixo do braço, claro.