Pouco mais de dois meses depois do acidente aéreo que vitimou 71 pessoas da delegação da Chapecoense, o goleiro Jakson Follmann já está andando e tem planos para seguir no esporte. O atleta de 24 anos está em São Paulo e dá os primeiros passos no Instituto de Prótese e Órtese, o IPO, com sua nova perna biônica e a ajuda de andadores. Os objetivos são voltar a trabalhar dentro do clube, desta vez num cargo administrativo, e, quem sabe, se tornar um atleta paralímpico de alto rendimento.
Apesar de ter praticado futebol em nível profissional, tornar-se um paratleta de alto rendimento não é tarefa simples. Especialistas explicam que Follmann só teria algum tipo de vantagem se praticasse o esporte que já está habituado. Como não existe futebol para amputados nos Jogos Paralímpicos, o goleiro teria que se adaptar a uma nova modalidade. “Essa é uma das desvantagens para um atleta que teve uma deficiência tardia, mas é impossível predizer que o indivíduo não evolua com o treinamento”, explica Irineu Loturco, diretor do Núcleo de Alto Rendimento, o NAR, em São Paulo.
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